Apesar de crescer abaixo da tendência de longo prazo, a economia global mostra resiliência no terceiro trimestre e deve crescer 1,7% (anualizado). Esse resultado reflete a implementação mais lenta das tarifas de importação pelos EUA e surpresas positivas na Europa e na Ásia. Observa-se, contudo, uma rotação inflacionária: enquanto o núcleo da inflação acelera nos EUA, outras regiões, em especial a Europa, registram arrefecimento, favorecidas pela queda nos preços de serviços. Assim, a economia global segue em transição para um novo equilíbrio, moldada pela recomposição das cadeias de produção, pelos realinhamentos geopolíticos e pela normalização das condições financeiras. Nos EUA, a atuação da administração atual em múltiplas frentes (comercial, geopolítica, imigratória, fiscal e monetária) tem elevado a percepção de risco dos investidores, refletida na maior inclinação da curva de juros. Há a tendência estrutural de depreciação do dólar quanto o aumento do prêmio de prazo devem permanecer como elementos centrais do cenário-base nos próximos trimestres. No curto prazo, a fraqueza do dólar tende a beneficiar as economias emergentes ao facilitar a condução da política monetária. Contudo, a elevação das taxas longas pode encarecer o financiamento e limitar o investimento nos países emergentes ao longo do tempo, exigindo monitoramento cuidadoso.
No Brasil, o governo enviou ao Congresso o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) de 2026, que traz as projeções preliminares para crescimento econômico, inflação, juros e câmbio, além de receitas e despesas do governo central (Tesouro, INSS e Banco Central). Os principais destaques foram: a manutenção da meta de superávit primário em 0,25% do PIB (R$ 34,3 bilhões), a projeção de salário-mínimo de R$ 1.631,00 (+7,4% sobre 2025), receitas crescendo 8,9% a/a com expectativa de aprovação de medidas de arrecadação e despesas avançando 7,5%, refletindo desaceleração dos gastos previdenciários. Na avaliação do mercado, as receitas parecem otimistas e as despesas, subestimadas, um viés recorrente que deve ser ajustado no processo de votação no Congresso. A votação só deve avançar em novembro, quando as projeções serão atualizadas.
No lado da inflação, o IPCA-15 de agosto registrou deflação de -0,14% m/m, influenciada pelo crédito de Itaipu nas tarifas de energia elétrica. Apesar disso, alguns itens vieram mais pressionados do que o esperado: passagens aéreas (com deflação menor do que a projetada), serviços pessoais e educação (rematrículas escolares). Serviços como passagens aéreas e despesas pessoais são notoriamente voláteis, sem leitura estrutural sobre a demanda. Já a surpresa de alta em educação pode sinalizar a demanda mais resiliente. Contudo, a desaceleração do crescimento trimestral do PIB, de 1,3% no primeiro trimestre para 0,4% no segundo, reforça o diagnóstico de enfraquecimento da demanda. A demanda doméstica — composta por consumo das famílias, do governo e investimentos — recuou -0,2% após alta de 1,2% no trimestre anterior e média de 1,3% em 2024.
Dessa forma, a persistente pressão da inflação de serviços justifica a sinalização do Banco Central de manter juros elevados por mais tempo. No entanto, a continuidade da perda de fôlego da atividade deve abrir espaço para cortes a partir do fim do ano. O mercado enxerga a possibilidade de início do ciclo em dezembro de 2025, com a Selic encerrando o ano em 14,50%, refletindo tanto o efeito contracionista dos juros reais próximos de 9% quanto a contribuição desinflacionária da apreciação cambial.
Básico
Suplementar
Solvayprev
FLEX 0
FLEX 15
FLEX 30
FLEX 0
FLEX 15
FLEX 30
FLEX 0
FLEX 15
FLEX 30
1,01%
1,54%
2,10%
1,01%
1,54%
2,11%
1,01%
1,56%
2,10%
8,22%
9,02%
9,92%
8,22%
9,06%
9,95%
8,11%
9,08%
9,83%
11,11%
10,09%
9,26%
11,11%
10,13%
9,31%
10,93%
10,11%
9,04%
22,68%
21,54%
20,59%
22,69%
21,58%
20,66%
22,16%
21,47%
20,03%
CDI
IBOVESPA
IMA-B
IMA-B 5+
INPC
IPCA
1,16%
6,28%
0,84%
0,54%
-0,21%
-0,11%
9,03%
17,57%
8,84%
9,65%
3,08%
3,15%
12,88%
3,98%
4,62%
1,42%
5,05%
5,13%
25,53%
22,19%
10,18%
4,57%
8,95%
9,59%
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LYON RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO
KINEA IPCA ABSOLUTO FIC RENDA FIXA
VINCI PHROSPER RESP LIMITADA FIF RENDA FIXA
CAPSTONE MACRO CPCW FIF CIC MULTIMERCADO
VINCI VALOREM RESP LIMITADA FIF MULTIMERCADO
ITAÚ INSTITUCIONAL RESP LIMITADA FIF RENDA FIXA REFERENCIADO DI
SPX NIMITZ ESTRUTURADO RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO
ABSOLUTE VERTEX II RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO
GENOA CAPITAL RADAR VNC RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO
VINCI CRÉDITO MULTIESTRATÉGIA FIF MULTIMERCADO
VINCI SELECTION EQUITIES RESP LIMITADA FIF AÇÕES
OCEANA SELECTION RESP LIMITADA FIF CIC AÇÕES
ORGANON INSTITUCIONAL FIF CIC AÇÕES
TENAX AÇÕES ALOCADORES FIF CIC AÇÕES
VOKIN GBV ACONCÁGUA 30 RESP LIMITADA FIF CIC AÇÕES
ISHARES IBOVESPA RESP LIMITADA FUNDO DE ÍNDICE - BOVA11
VINCI INTERNACIONAL FIF CIC MULTIMERCADO
TÍTULOS PRIVADOS
TÍTULOS PÚBLICOS
1,13%
1,38%
0,59%
1,27%
0,80%
1,14%
2,73%
1,19%
1,79%
0,49%
6,05%
7,74%
2,51%
10,88%
5,15%
6,39%
-3,11%
1,21%
1,17%
8,70%
7,62%
2,56%
9,88%
6,99%
9,10%
5,71%
6,70%
7,99%
9,03%
17,88%
27,52%
19,25%
32,14%
25,82%
18,07%
-5,93%
8,99%
9,12%
11,26%
11,51%
N/A
16,26%
9,69%
12,91%
14,78%
8,85%
16,34%
10,89%
3,95%
7,51%
2,15%
12,85%
8,80%
4,62%
3,73%
13,38%
10,15%
23,29%
20,04%
N/A
29,82%
17,51%
26,29%
24,37%
22,02%
25,08%
19,31%
16,11%
18,93%
21,98%
30,54%
7,78%
23,41%
29,09%
27,37%
17,86%
10.635.260/0001-97
27.599.290/0001-98
60.825.313/0001-00
36.436.870/0001-55
13.396.703/0001-22
00.832.435/0001-00
22.345.384/0001-17
23.565.803/0001-99
39.317.006/0001-22
37.099.037/0001-29
15.603.945/0001-75
17.157.131/0001-80
49.984.812/0001-08
45.123.978/0001-89
42.847.942/0001-50
10.406.511/0001-61
19.587.174/0001-20
–
–
N/A = não atribuído
A partir de Janeiro/24
META DE RETORNO FLEX 0: 105% CDI
META DE RETORNO FLEX 15: 120% CDI
META DE RETORNO FLEX 30: 135% CDI
A partir de Janeiro/25
META DE RETORNO FLEX 0: 105% CDI
META DE RETORNO FLEX 15: 112% CDI
META DE RETORNO FLEX 30: 123% CDI
No mês de agosto, vimos forte recuperação em relação aos resultados apresentados em julho, com a valorização da bolsa e fechamento das curvas de juros, movimento esse decorrido pelos sinais de desaceleração global, com expectativas de cortes de juros nos EUA. Contudo, o mês também registrou uma deflação, com o IPCA em -0,11%, fator que acabou impactando ativos indexados à inflação, mesmo dentro o cenário descrito.
Nesse contexto, os perfis apresentaram retornos positivos, com os perfis mais arriscados apresentando valorização acima das metas de retorno do mês, impulsionados pelo segmento de renda variável e multimercados estruturados.
No acumulado de 12 meses todos os perfis apresentam retornos positivos, inclusive os mais agressivos.
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TÍTULOS PRIVADOS E TÍTULOS
PÚBLICOS COM VOLATILIDADE
MODERADA/BAIXA
DIVERSOS ATIVOS NO
BRASIL E NO MUNDO COM
VOLATILIDADE MODERADA
AÇÕES DE EMPRESAS LISTADAS NA
BOLSA DEVALORES NO BRASIL COM
VOLATILIDADE ELEVADA
DIVERSOS ATIVOS NO EXTERIOR
COM VOLATILIDADE ELEVADA
RENDA FIXA
ESTRUTURADOS
RENDA VARIÁVEL
EXTERIOR
LYON RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO
KINEA IPCA ABSOLUTO FIC RENDA FIXA
VINCI VALOREM RESP LIMITADA FIF MULTIMERCADO
ITAÚ INSTITUCIONAL RESP LIMITADA FIF RENDA FIXA REFERENCIADO DI
SANTANDER CASH BLUE RESP LIMITADA FIF RENDA FIXA REFERENCIADO DI
VINCI PHROSPER RESP LIMITADA FIF RENDA FIXA
TÍTULOS PÚBLICOS
COMPROMISSADA
TÍTULOS PRIVADOS
TOTAL NO SEGMENTO DE RENDA FIXA
SPX NIMITZ ESTRUTURADO RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO
ABSOLUTE VERTEX II RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO
CAPSTONE MACRO CPCW FIF CIC MULTIMERCADO
GENOA CAPITAL RADAR VNC RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO
VINCI CRÉDITO MULTIESTRATÉGIA FIF MULTIMERCADO
TOTAL NO SEGMENTO DE ESTRUTURADOS
VINCI SELECTION EQUITIES RESP LIMITADA FIF AÇÕES
OCEANA SELECTION RESP LIMITADA FIF CIC AÇÕES
ORGANON INSTITUCIONAL FIF CIC AÇÕES
TENAX AÇÕES ALOCADORES FIF CIC AÇÕES
VOKIN GBV ACONCÁGUA 30 RESP LIMITADA FIF CIC AÇÕES
ISHARES IBOVESPA RESP LIMITADA FUNDO DE ÍNDICE - BOVA11
TOTAL NO SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL
VINCI INTERNACIONAL FIF CIC MULTIMERCADO
TOTAL NO SEGMENTO DE EXTERIOR
13,6%
5,5%
7,8%
31,5%
0,0%
15,1%
10,2%
1,0%
14,8%
99,5%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,5%
0,5%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
28,0%
7,9%
7,9%
4,1%
0,0%
15,1%
5,6%
0,4%
12,2%
81,2%
1,2%
1,2%
1,2%
1,2%
2,1%
6,9%
4,4%
1,2%
0,9%
1,3%
0,9%
2,8%
11,5%
0,4%
0,4%
17,0%
5,9%
5,9%
2,0%
0,0%
15,1%
5,4%
1,6%
10,2%
63,0%
2,8%
2,7%
2,8%
2,8%
2,2%
13,3%
9,3%
2,5%
1,9%
2,6%
1,9%
4,9%
23,0%
0,7%
0,7%
A partir de Janeiro/24
META DE RETORNO FLEX 0: 105% CDI
META DE RETORNO FLEX 15: 120% CDI
META DE RETORNO FLEX 30: 135% CDI
A partir de Janeiro/25
META DE RETORNO FLEX 0: 105% CDI
META DE RETORNO FLEX 15: 112% CDI
META DE RETORNO FLEX 30: 123% CDI