No 1º trimestre, o PIB dos EUA recuou 0,3% t/t anualizado, com contribuição negativa de 5 p.p. do setor externo, refletindo a antecipação de importações antes da aplicação de tarifas. A demanda doméstica, porém, avançou 3% t/t anualizado, sinalizando resiliência, embora com perspectiva de desaceleração à frente, dada a pressão tarifária e o adiamento de investimentos e contratações.
O mercado de trabalho seguiu firme em abril, com criação de 177 mil vagas, desemprego estável em 4,2% e moderação em salários e renda — sem gerar pressão inflacionária. O impacto do DOGE ainda é limitado, mas incertezas comerciais vêm levando empresas a revisar planos de emprego. A inflação de bens cedeu em março, com tarifas absorvidas parcialmente pelas margens e pela queda do petróleo. A inflação subjacente também desacelerou, especialmente em serviços ex-habitação, mas segue acima da meta em 12 meses.
Diante do choque simultâneo de preços (altista) e atividade (baixista), o Fed manteve postura de espera. No início do mês, Trump pressionou publicamente o presidente da instituição, Jerome Powell, por cortes de juros e cogitou sua substituição, o que gerou a alta nos juros longos. Após reação negativa dos mercados, a Casa Branca recuou. Projetamos até dois cortes de juros em 2025, enquanto o mercado segue precificando quatro.
Após tarifas recíprocas em 2 de abril, a reação adversa dos mercados levou o governo a anunciar, em 9 de abril, uma pausa de 90 dias para negociações — com foco em Índia, Japão, Coreia do Sul e possivelmente China. Nesse período, vigora tarifa universal de 10%, exceto sobre importações chinesas. Acreditamos que a mudança de postura foi motivada por pressões do setor privado e pela queda na popularidade do governo. O recuo parcial, com moderação nas tarifas sobre o setor automotivo, reduziu o risco imediato de escalada comercial e recessão, mas a cautela para o segundo semestre se mantém diante dos impactos já perceptíveis na produção e na confiança.
No âmbito local, mantemos nossa avaliação que os fatores cruciais para a economia brasileira em 2025 são: os efeitos das políticas tarifárias e imigratórias dos EUA, o controle nos gastos públicos e a continuidade da política monetária restritiva.
A novidade é a perspectiva de impactos desinflacionários oriundos do aumento das tarifas de importação dos EUA. Apesar disso, o cenário segue de muita incerteza, marcado por inflação corrente elevada, dispersão nas expectativas e fragilidade fiscal. A desancoragem das expectativas de inflação — agora próximas ao teto da meta e com maior dispersão — exige postura mais cautelosa da autoridade monetária. Por isso, em nossa avaliação, embora o atual patamar da Selic seja altamente restritivo, o ciclo de aperto monetário deverá ser estendido até junho.
Com isso, alteramos nossa expectativa para o encerramento do ciclo de alta de juros de maio para junho. Mantemos nossa estimativa de fim de ciclo em 15%, mas esperamos alta de 50 pontos base em maio e 25 pontos base em junho. Acreditamos que o ciclo de corte de juros deva ser iniciado em dezembro deste ano.
A atividade econômica começa a dar sinais de desaceleração, com a perda de fôlego no consumo das famílias. Apesar disso, o mercado de trabalho segue resiliente. No crédito, o alívio proporcionado pela migração de dívidas para a nova linha de consignado privado pode gerar alívio do comprometimento de renda das famílias, mas o impacto sobre a demanda agregada segue incerto.
No plano fiscal, a ausência de sinais de consolidação estrutural continua a alimentar dúvidas sobre a sustentabilidade da dívida e a efetividade da política monetária. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 foi enviada para o Congresso mantendo a trajetória de meta de superávit primário, mas as previsões de crescimento econômico acima do consenso e subestimação do crescimento dos gastos, mantém o ceticismo do mercado com o alcance da meta.
Básico
Suplementar
Solvayprev
FLEX 0
FLEX 15
FLEX 30
FLEX 0
FLEX 15
FLEX 30
FLEX 0
FLEX 15
FLEX 30
1,11%
1,76%
2,46%
1,11%
1,77%
2,46%
1,08%
1,78%
2,46%
3,92%
4,84%
5,81%
3,92%
4,86%
5,84%
3,80%
4,86%
5,76%
10,19%
9,77%
9,45%
10,19%
9,78%
9,48%
9,86%
9,68%
9,14%
23,41%
23,11%
22,74%
23,43%
23,12%
22,87%
23,02%
22,99%
22,22%
CDI
IBOVESPA
IMA-B
IMA-B 5+
INPC
IPCA
1,06%
3,69%
2,09%
2,33%
0,48%
0,43%
4,08%
12,29%
5,62%
6,12%
2,49%
2,48%
11,46%
7,26%
4,55%
1,40%
5,32%
5,53%
25,19%
29,34%
12,73%
8,34%
8,72%
9,42%
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LYON FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO
KINEA IPCA ABSOLUTO FIC RENDA FIXA
SANTANDER CASH BLUE FI RENDA FIXA REFERENCIADO DI
CAPSTONE MACRO CPCW FIF CIC MULTIMERCADO
VINCI VALOREM FI MULTIMERCADO
ITAÚ INSTITUCIONAL RESP LIMITADA FIF RENDA FIXA REFERENCIADO DI
SPX NIMITZ ESTRUTURADO RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO
ABSOLUTE VERTEX II FIF CIC MULTIMERCADO
GENOA CAPITAL RADAR VNC RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO
VINCI CRÉDITO MULTIESTRATÉGIA FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO
VINCI SELECTION EQUITIES FI AÇÕES
OCEANA SELECTION FIC AÇÕES
ORGANON INSTITUCIONAL FIF CIC AÇÕES
TENAX AÇÕES ALOCADORES FIF CIC AÇÕES
VOKIN GBV ACONCÁGUA 30 RESP LIMITADA FIF CIC AÇÕES
ISHARES IBOVESPA RESP LIMITADA FUNDO DE ÍNDICE - BOVA11
VINCI INTERNACIONAL INVESTIMENTO NO EXTERIOR FIC MULTIMERCADO
TÍTULOS PRIVADOS
TÍTULOS PÚBLICOS
1,16%
2,21%
1,02%
5,95%
0,54%
1,06%
1,06%
4,29%
3,40%
1,89%
5,21%
10,81%
8,61%
7,61%
5,02%
3,75%
-0,02%
1,08%
1,17%
4,14%
4,53%
4,01%
8,08%
2,53%
4,14%
1,22%
5,06%
3,72%
5,71%
11,54%
19,04%
14,48%
19,53%
11,99%
12,49%
-5,35%
4,16%
4,18%
10,18%
10,07%
11,11%
19,92%
9,35%
11,62%
15,82%
13,41%
13,61%
12,70%
4,89%
5,20%
5,44%
10,88%
-6,73%
7,89%
17,02%
12,40%
8,19%
23,97%
21,31%
24,42%
32,57%
17,49%
26,42%
13,56%
29,06%
25,91%
15,67%
22,82%
28,36%
60,51%
42,20%
10,11%
30,51%
30,64%
28,72%
14,51%
10.635.260/0001-97
27.599.290/0001-98
10.565.506/0001-00
36.436.870/0001-55
13.396.703/0001-22
00.832.435/0001-00
22.345.384/0001-17
23.565.803/0001-99
39.317.006/0001-22
37.099.037/0001-29
15.603.945/0001-75
17.157.131/0001-80
49.984.812/0001-08
45.123.978/0001-89
42.847.942/0001-50
10.406.511/0001-61
19.587.174/0001-20
–
–
N/A = não atribuído
A partir de Janeiro/24
META DE RETORNO FLEX 0: 105% CDI
META DE RETORNO FLEX 15: 120% CDI
META DE RETORNO FLEX 30: 135% CDI
Em abril de 2025, a guerra comercial travada entre EUA e China repercutiu de forma diferente em suas respectivas economias e no resto do mundo. Enquanto os protagonistas viram sua expectativa de crescimento diminuir e a inflação corrente aumentar, os demais países se beneficiaram de um possível cenário desinflacionário e de uma migração de capital das duas maiores economias globais. O principal destaque ficou com os países desenvolvidos da Europa e da Ásia; porém, foi observado um movimento semelhante para economias emergentes, como o Brasil. A repercussão no local foi especialmente positiva para os ativos de risco, que, em geral, se beneficiam de um cenário de taxas de juros em queda — o que só é possível quando a inflação dá sinais de desaceleração. Dessa forma, o desempenho na carteira refletiu esse cenário, e os destaques ficaram com os ativos que ganham com o fechamento de juros
Nesse contexto, todos os perfis apresentaram um bom desempenho, com o destaque ficando para os perfis Fle’s 15 e 30, esses com maior disposição a risco, superaram substancialmente suas metas de retorno no mês, favorecidos principalmente pelos ativos indexados à inflação e o segmento de renda variável.
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TÍTULOS PRIVADOS E TÍTULOS
PÚBLICOS COM VOLATILIDADE
MODERADA/BAIXA
DIVERSOS ATIVOS NO
BRASIL E NO MUNDO COM
VOLATILIDADE MODERADA
AÇÕES DE EMPRESAS LISTADAS NA
BOLSA DEVALORES NO BRASIL COM
VOLATILIDADE ELEVADA
DIVERSOS ATIVOS NO EXTERIOR
COM VOLATILIDADE ELEVADA
RENDA FIXA
ESTRUTURADOS
RENDA VARIÁVEL
EXTERIOR
LYON FIC MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO
KINEA IPCA ABSOLUTO FIC RENDA FIXA
VINCI VALOREM FI MULTIMERCADO
ITAÚ INSTITUCIONAL RESP LIMITADA FIF RENDA FIXA REFERENCIADO DI
SANTANDER CASH BLUE FI RENDA FIXA REFERENCIADO DI
TÍTULOS PÚBLICOS
TÍTULOS PRIVADOS
TOTAL NO SEGMENTO DE RENDA FIXA
SPX NIMITZ ESTRUTURADO RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO
ABSOLUTE VERTEX II FIF CIC MULTIMERCADO
CAPSTONE MACRO CPCW FIF CIC MULTIMERCADO
GENOA CAPITAL RADAR VNC RESP LIMITADA FIF CIC MULTIMERCADO
VINCI CRÉDITO MULTIESTRATÉGIA FI MULTIMERCADO CRÉDITO PRIVADO
TOTAL NO SEGMENTO DE ESTRUTURADOS
VINCI SELECTION EQUITIES FI AÇÕES
OCEANA SELECTION FIC AÇÕES
ORGANON INSTITUCIONAL FIF CIC AÇÕES
TENAX AÇÕES ALOCADORES FIF CIC AÇÕES
VOKIN GBV ACONCÁGUA 30 RESP LIMITADA FIF CIC AÇÕES
ISHARES IBOVESPA RESP LIMITADA FUNDO DE ÍNDICE - BOVA11
TOTAL NO SEGMENTO DE RENDA VARIÁVEL
VINCI INTERNACIONAL INVESTIMENTO NO EXTERIOR FIC MULTIMERCADO
TOTAL NO SEGMENTO DE EXTERIOR
37,1%
7,8%
7,7%
21,0%
0,6%
12,6%
12,7%
99,5%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,5%
0,5%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
0,0%
30,7%
7,9%
7,8%
8,3%
4,2%
11,2%
11,1%
81,2%
1,2%
1,2%
1,3%
1,2%
2,2%
7,1%
4,3%
1,2%
0,9%
1,2%
0,9%
2,8%
11,3%
0,4%
0,4%
18,7%
5,9%
5,9%
9,2%
5,9%
8,5%
8,8%
62,9%
2,8%
2,8%
3,2%
2,8%
2,4%
14,0%
9,1%
2,4%
1,8%
2,4%
1,7%
5,0%
22,4%
0,7%
0,7%
A partir de Janeiro/23
META DE RETORNO FLEX 0: 105% CDI
META DE RETORNO FLEX 15: 115% CDI
META DE RETORNO FLEX 30: 125% CDI
A partir de Janeiro/24
META DE RETORNO FLEX 0: 105% CDI
META DE RETORNO FLEX 15: 120% CDI
META DE RETORNO FLEX 30: 135% CDI